Por Marcelo Dibo, diretor Executivo
Os sintomas que envolvem os casos do novo coronavírus já foram amplamente divulgados, mas no momento em que estamos prestes a chegar ao esgotamento da capacidade de atendimento das nossas unidades de saúde, públicas e privadas, é essencial reforçar em que situações é necessário recorrer a um serviço de Emergência.
Temos observado na prática clínica que febre acima de 37,8 graus, tosse, perda do olfato e dificuldade para respirar estão presentes na grande maioria dos casos. Além disso, podem surgir dor de cabeça, diarreia, dor muscular ou articular, cansaço, secreção nasal e dificuldade de engolir. Mas somente a presença desses sintomas ainda não é indicativo para um paciente procurar a Emergência.
O sinal de alerta deve ser ligado ao perceber os sintomas clássicos da gripe aliados à falta de ar ou dificuldade para respirar e febre persistente, que não cede com medicação. Nesta situação, não pense duas vezes: busque imediatamente um serviço de Emergência para uma avaliação médica.
Aqueles que necessitarem de internação precisarão de atenção especial após a alta hospitalar. Os cuidados específicos vão variar caso a caso, dependendo do quadro de saúde e de possíveis doenças prévias, mas podem ser necessárias sessões de fisioterapia, se o paciente passar por intubação.
Nos casos mais brandos, mesmo sem confirmação para COVID-19, e que não exigem a ida até uma Emergência, é importante que o paciente permaneça isolado em casa por 14 dias. O ideal é que ele utilize máscara todo o tempo e que fique em um cômodo exclusivo da casa, sem circular pelos outros ambientes e que todos os seus objetos pessoais como toalha, roupa de cama, talheres, copos e pratos, por exemplo, sejam separados dos utilizados pelos outros membros da casa. Além disso, sua roupa deve ser lavada à parte e seu lixo separado do resto.
Outra medida de precaução é que a pessoa que entrar no recinto onde está o doente também use máscara. A limpeza da casa deve ser mais frequente durante esse período, especialmente com reforço da higiene de maçanetas, portas e superfícies. Estas são as formas mais eficazes de evitar a contaminação de outras pessoas e de frear a pandemia.
O vírus é um inimigo invisível e é importante estar atento ao seu período de incubação, que varia entre três e 14 dias após o contágio. É durante esse tempo que os sintomas podem aparecer e que são necessários os cuidados que envolvem o isolamento total do paciente.
Seguir as recomendações de isolamento social e de higiene das mãos pode fazer toda a diferença para impedir o contágio. Mas, caso ele aconteça, é importante que todos saibam identificar os sintomas e, se o quadro se agravar, procurar uma Emergência equipada com material humano e tecnológico de qualidade, que possa oferecer o suporte necessário para um desfecho favorável.
**Informe publicitário publicado no Globo Tijuca