Por Marcelo Dibo, diretor Executivo

A pandemia que estamos vivendo tem deixado um rastro de preocupação e tristeza. As notícias, na maioria das vezes, focam na curva que não para de crescer e que ressalta o aumento do número de casos e de óbitos. Mas dentro dos hospitais e nas casas de quem está se recuperando da doença também há muitas histórias de sucesso, alegria e esperança em dias melhores. No último mês acompanhamos de perto no Hospital Badim dezenas de belos casos de recuperação. Mas a evolução da paciente Márcia Soares, 51 anos, merece ser contada. Ela ficou 17 dias internada na nossa UTI, 14 deles intubada. Recebeu alta para voltar para casa no domingo de Páscoa.

Gostaria de compartilhar com vocês um pouco dessa história e da emoção que senti ao ouvir suas palavras. Esse desfecho positivo é mérito do Dr. Antonino Eduardo, do Dr. Alexandre Scotti, do Dr. Bruno Zawadzki e de tantos outros médicos, enfermeiros, técnicos de Enfermagem e colaboradores de várias áreas que compõem a nossa equipe multidisciplinar e que acompanharam a paciente nos 23 dias de internação. É mérito também, de alguma maneira, de todos os profissionais de saúde brasileiros que estão, neste momento, na linha de frente tentando combater esse mal invisível que assola o mundo. Confira aqui o seu relato.

“Meus sintomas começaram com tosse, dor de garganta e de cabeça, diarreia e coriza. Em poucos dias eu mal conseguia falar. Minha filha insistiu que procurássemos uma Emergência e no mesmo dia fui internada na UTI do Hospital Badim.

Os dois primeiros dias foram os piores. Meu marido me contou depois que achou que eu não ia resistir. Para tranquilizá-lo, todos os dias algum médico da unidade ligava para ele passando um boletim do meu estado de saúde. Essa forma humanizada de tratar o paciente fez toda a diferença para a minha família. Meu marido criou um grupo no whatsapp com mais de 150 pessoas entre amigos e família e repassava essas informações para elas diariamente para que pudessem ter notícias minhas.

Durante todo o tempo recebi muito carinho e cuidado de toda a equipe, sem exceção. Tenho uma gratidão imensa por esses anjos porque realmente salvaram a minha vida. Não foi por acaso que recebi alta no domingo de Páscoa, dia da ressurreição de Jesus. Vi a morte de perto e também renasci!

Eu e minha família vamos guardar na memória para o resto de nossas vidas o tratamento que recebemos e que, graças a isso, estou aqui para contar essa história. Para quem ainda não se conscientizou sobre a gravidade dessa doença, gostaria de deixar uma mensagem: não abram mão das medidas de prevenção jamais. Essa é a melhor forma de demonstrar amor por si mesmo e pelo próximo”.

**Informe publicitário publicado no Globo Tijuca