Por Marcelo Dibo, diretor Executivo

 

Ainda antes do surgimento dos primeiros casos do novo coronavírus no mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou 2020 como o “Ano Internacional dos Enfermeiros”. Esta semana comemoramos o Dia Internacional da Enfermagem e, em meio à pandemia, considero essa homenagem da OMS mais do que justa. São eles, enfermeiros, técnicos e auxiliares, que vêm exercendo um papel de protagonismo, carregando consigo a nobre missão de permanecer 24h no cuidado ao paciente.

Nessa batalha totalmente desigual, em que o inimigo é invisível, profissionais de Enfermagem saem de suas casas todos os dias com o “medo” e a missão de cuidar do outro, muitas vezes deixando de cuidar de si mesmos. Embora boa parte dos hospitais ofereça as medidas de proteção necessárias aos seus colaboradores e tente garantir a integridade de sua saúde, os obstáculos e desafios ainda são imensos.

Apesar disso, ajudar a salvar vidas, ser atencioso com o próximo e dar carinho têm sido a tônica da atuação da Enfermagem nesses dias sombrios. Basta acompanhar algumas horas da rotina desses guerreiros para perceber que são notórios seus esforços, comprometimento, dedicação e amor. A humanização do atendimento tem sido exercida mais do que nunca, apesar das adversidades. Com a pandemia, eles têm que lidar com uma demanda de trabalho muito maior, em função do alto grau de vigilância e dependência deste tipo de paciente que está privado da presença de acompanhante e das visitas de seus entes queridos. Como se não bastasse, nossos profissionais de Enfermagem ainda convivem com a angústia de ver, a cada dia, o adoecimento dos colegas de trabalho.

Diante desse cenário, nos cabe, como gestores da saúde, estar ao lado deles, mantendo aberta a escuta sobre as dificuldades vivenciadas no dia a dia e buscando oferecer soluções que demonstrem apoio e garantam sua segurança e suporte emocional. Um papel efetivo de reconhecer e valorizar a importância de sua atuação.

**Informe publicitário publicado no Globo Tijuca