Com Bruno Zawadzki, coordenador da Emergência

 

Ainda é cedo para avaliar o tamanho do impacto que a pandemia e a consequente limitação do atendimento à saúde em geral causaram, mas o tratamento de doenças que demandam socorro imediato foi prejudicado de forma significativa. Entre elas, está o Acidente Vascular Cerebral (AVC), cujos sintomas foram e continuam sendo negligenciados por muitas pessoas que ainda estão evitando procurar por um atendimento de Emergência nesse momento.

“O socorro precoce do AVC é importantíssimo para melhorar o prognóstico do paciente. Quanto mais rápido ele for encaminhado para um serviço preparado para recebê-lo, maiores são as chances de sobreviver e de se recuperar plenamente, com menor possibilidade de sequelas. Por isso, é muito importante que o paciente e a população em geral saibam reconhecer os sintomas e não hesitem em procurar um hospital capacitado para este tipo de atendimento”, explica o coordenador da Emergência do Hospital Badim, Bruno Zawadzki.

Apesar de o AVC ser a segunda causa mais comum de mortes no mundo, suas manifestações não têm recebido o merecido cuidado nem pelos próprios pacientes. Mostra disso é o levantamento recente feito pela World Stroke Organization (WSO) que revelou que os atendimentos desse tipo de caso diminuíram em mais de 60% no mundo após o começo do isolamento social.

O dado alarmante levou a WSO a criar a campanha #StrokeDontStayAtHome (#AVCNaoFiqueEmCasa). A ideia é estimular a conscientização sobre a importância de procurar um atendimento de emergência ao perceber sinais como perda da força muscular ou formigamento, principalmente nos braços, nas pernas ou de um lado do corpo, tontura com sensação de falta de equilíbrio e de coordenação motora, dificuldades de fala ou de compreensão, perda parcial da visão e fortes dores de cabeça.

Hábitos saudáveis ajudam na prevenção

Manter uma dieta saudável, se exercitar com frequência, controlar o peso, a pressão arterial e os níveis de glicose e colesterol, não fumar e evitar o consumo exagerado de bebidas alcoólicas são as principais medidas que todos devem adotar para prevenir diversas doenças, inclusive o AVC. “Durante a pandemia, percebemos que muitas pessoas deixaram de lado os hábitos saudáveis por diversos fatores e isso é preocupante, já que pode agravar ou mesmo ajudar a desenvolver vários problemas de saúde”, comenta Zawadzki.

Na Emergência do Hospital Badim, cerca de 40% dos pacientes que dão entrada com problemas neurológicos sofreram AVC, comprovadamente, e esses casos têm prioridade absoluta. O hospital conta com novos protocolos e fluxos diferenciados para cada tipo de paciente, garantindo total segurança, além de equipe da Emergência capacitada para administração de trombolítico (medicamento específico para tratamento do AVC) e serviço de Hemodinâmica, que funciona 24h e trata casos confirmados e indicados do problema.

**Informe publicitário publicado no Globo Tijuca