É difícil encontrar alguém que nunca tenha passado por um problema ortopédico ao longo da vida. Dores nas costas, tendinites, estiramento muscular e distensão de ligamentos estão entre os mais comuns.
A rotina de teletrabalho e de aulas online e o sedentarismo nesse momento de quarentena vêm potencializando alguns desses problemas que, dependendo do caso, podem se agravar a ponto de o paciente precisar recorrer a um atendimento de emergência.
“Uma das principais causas da dor nas costas, especialmente na região cervical, é permanecer muitas horas em posturas inadequadas. Para muitas pessoas, o home office está exigindo passar mais tempo em frente ao computador, geralmente usando mesas e cadeiras que não são próprias para trabalhar ou estudar. Boa parte da população também está se movimentando menos ao longo do dia e isso, com o passar do tempo, pode piorar problemas ortopédicos já existentes ou até mesmo causar novas doenças”, explica o ortopedista Pedro Badim.
Na Emergência Ortopédica do Hospital Badim, que atende casos de trauma em geral, os problemas ortopédicos ocupam o terceiro lugar nas queixas dos pacientes. O serviço funciona das 7h às 19h e conta com o apoio do Centro de Diagnóstico por Imagem, equipado com tomógrafo – dos mais modernos do estado e que suporta até 310 kg – e ressonância magnética.
Em casa, mas no ritmo certo
A prevenção para muitos problemas ortopédicos pode estar dentro de casa.
“Crie ou mantenha uma rotina de exercícios físicos diários. Essa prática é importante para a saúde de modo geral. A atividade física colabora para a renovação óssea e para o fortalecimento dos músculos que sustentam os ossos e retira a sobrecarga articular, evitando o desenvolvimento precoce de artrose. E isso é ainda mais relevante para pessoas idosas”, destaca o médico.
Também vale a pena incluir momentos de alongamento ao longo do dia. Levante a cada meia hora e dê uma caminhada pela casa; estenda os braços para cima e estique a coluna. Isso ajuda a evitar dores na lombar e no pescoço. Aproveite para alongar os punhos; com isso, você minimiza o efeito nocivo do uso prolongado do mouse, que pode levar à tendinite ou à lesão por esforço repetitivo nos cotovelos e nas mãos.
**Informe publicitário publicado no Globo Tijuca
