Algumas pesquisas já mostram que a fé tem o poder de ajudar no tratamento e na cura de diversos males. A Sociedade Brasileira de Cardiologia, por exemplo, incluiu recentemente a espiritualidade como nova diretriz para a prevenção de doenças cardiovasculares. E foi munida de muita fé que a dona de casa Mary Augusta Germano encarou 40 dias de internação para tratar a Covid-19. Segundo ela, foi a certeza da proteção divina que a ajudou a superar as adversidades impostas pela doença. Conheça mais uma história da série que estamos publicando ao longo desse mês!

“Minha luta contra a Covid-19 durou quase 40 dias e, felizmente, sobrevivi pra poder compartilhar minha história. E essa vitória não é só minha, mas também dos profissionais maravilhosos que me ajudaram muito durante todo o tempo em que estive internada no Hospital Badim e também dos amigos e familiares, que formaram uma grande corrente do bem que certamente ajudou na minha recuperação.
Antes de chegar lá eu já tinha passado por dois hospitais que me mandaram de volta pra casa com diagnóstico de resfriado. No terceiro dia depois do começo dos sintomas, tive febre e a tosse ficou mais forte. Foi aí que resolvi ir ao Badim e já fui internada no CTI. Estava com comprometimento de 80% do pulmão. Foram 20 longos dias, seis deles intubada.

O Dr. Marcelo Dibo e sua equipe trabalharam incansavelmente pela minha melhora, fazendo de tudo pra me salvar. Vou carregar pra sempre a gratidão pelo atendimento e tratamento que recebi. No Badim, eu era um nome e não um número. Além da parte técnica e de estrutura, teve uma parte humana muito importante. Não faltou carinho, dedicação, cuidado e muito boa vontade de todos os profissionais que tive contato. Me senti muito amparada, acolhida e protegida.

Essa experiência com a Covid-19 aumentou ainda mais minha fé, em Deus e nos seres humanos. Pude ver que ainda existem pessoas preocupadas com o próximo. Quando saí do CTI, contei ao Dr. Marcelo que enquanto estava lá me vi colocando as mãos pra cima pra tentar chegar a Deus e pedi a Ele pra me tirar dessa, pra não me abandonar. Não sei se foi um delírio ou se fiz isso mesmo. Hoje tenho certeza de que Ele me ouviu. Faz 15 dias que tive alta e estou muito bem. Agora é só vitória e cada dia é um novo passo rumo à cura.

Sempre vivi pra minha família, meu marido e filha. Ainda não tive tempo de fazer planos, mas o que mais quero é poder continuar a viver ao lado da minha família e dos meus amigos. Isso já é o suficiente pra me fazer muito feliz!”

Mary Augusta Carvalho Germano, 65 anos, dona de casa