Com Pedro Badim, ortopedista

A dorsalgia, famosa dor na coluna, é o segundo fator de maior incidência nos consultórios e emergências ortopédicas; o problema é o primeiro fator desencadeante entre as aposentadorias previdenciárias e acidentárias no Brasil. Na pandemia, a reclamação tornou-se mais comum com o home office, que obrigou o trabalhador trocar o ambiente devidamente preparado do escritório por um espaço improvisado em casa. Além dessa condição, o envelhecimento do corpo e a falta de atividades físicas contribuíram para o aumento da estatística nesse período. “Algumas medidas são decisivas para manter a saúde da coluna, como praticar exercícios e alongamento a cada três horas, pelo menos, ajustar o computador e cadeira para o corpo ficar ereto e evitar manter o pescoço muito inclinado. Introduzir esses hábitos na rotina ajuda a preservar a coluna”, afirma o ortopedista Pedro Badim, responsável pela especialidade no Hospital Badim.adult sex toys
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A postura incorreta ao usar o celular é uma das principais causas das doenças da coluna, segundo o médico. O especialista comenta que a dor na região lombar, geralmente provocada por movimentos bruscos, também costuma levar muitos pacientes à emergência. “Quando isso ocorre, pode haver um travamento, geralmente é uma contratura muscular que o uso de medicamentos pode conter a dor. Mas, dependendo do esforço, pode haver um estiramento muscular, com ruptura de fibras”, explica.

Além de dor intensa, a dorsalgia pode vir acompanhada da sensação de choque, parestesia (diminuição de sensibilidade e formigamento) e fraqueza nos membros inferiores ou superiores, dependendo do local acometido. As causas vão desde hérnia de disco, mais comum em pacientes acima dos 50 anos, a espasmos musculares em pessoas que mantém posturas inadequadas ao se sentar ou andar, carregar peso, ficar por muito tempo na mesma posição ou até o uso de calçados inadequados. “O atendimento na emergência vai aliviar a dor, mas o paciente precisa procurar um especialista para descobrir a causa do problema. Com o passar do tempo, a doença pode agravar, tornando-se crônica, assim, o atendimento na emergência não terá mais a mesma eficácia”, ressalta Pedro.

A dor na coluna não é grave, na maioria dos casos, mas quando se apresenta de forma intensa, por tempo prolongado e interferindo na rotina do paciente, dificultando a realização de tarefas básicas, pode ser necessário um procedimento mais radial. “Chega uma hora em que o tratamento para o paciente começa a causar outros problemas em função dos medicamentos fortes que ele tem que tomar com frequência. Quando o tratamento conservador não tem resultado em seis meses, nós avaliamos a abordagem cirúrgica. Outro indicativo de cirurgia é quando a pessoa entra em crise e não consegue resolver a dor, internamos para investigar a causa e controlar a dor, mas sabemos que alguns desses casos, geralmente terminam na mesa de cirurgia. O mesmo acontece com os sintomas neurológicos quando não solucionados com a terapêutica medicamentosa, como a ausência de sensibilidade e força nas pernas”, explica Pedro.

O médico ressalta que nos dias atuais, as cirurgias são menos invasivas e, em alguns casos de hérnia de disco, há possibilidade do procedimento endoscópico. “Em alguns pacientes, é possível fazer procedimentos minimamente invasivos, com o uso da radioscopia, ou seja, trata-se de uma infiltração, um bloqueio local do nervo, realizado com toda segurança no centro cirúrgico”, explica o ortopedista.

Dentre as modalidades de tratamentos, o médico destaca terapêuticas alternativas que podem surtir bons resultados, como o uso de compressas quentes nos locais afetados, exercícios de alongamento e de reforço muscular, acupuntura, RPG, pilates e fisioterapia. “Na nossa Emergência e Ambulatório, contamos com o apoio do Centro de Diagnóstico por Imagem, equipado com tomógrafo, um dos mais modernos do estado, além de ressonância magnética. Esses exames nos oferecem total segurança no diagnóstico dos pacientes. E quando observamos que o caso não compete mais o tratamento alternativo, indicamos para a cirurgia”, destaca o especialista.

O ortopedista chama a atenção para medidas importantes que podem evitar os problemas de coluna, considerando que a maioria dos riscos está no próprio ambiente doméstico e nos hábitos de vida.

Pratique atividades físicas, pois ela colabora para a renovação óssea e o fortalecimento dos músculos que sustentam os ossos e retira a sobrecarga articular, evitando o desenvolvimento precoce de artrose. Mas atenção! A pessoa que já tem qualquer problema na coluna deve evitar exercícios de alto impacto;
Faça alongamento várias vezes ao dia. Durante o home office, levante a cada meia hora e caminhe pela casa, estendendo os braços para cima, alongue também os punhos e pernas;
Quando estiver trabalhando sentado, mantenha as costas sempre toda apoiada no encosto da cadeira. Os joelhos devem estar flexionados em 90 graus, assim como os quadris também. A coluna deve estar completamente ereta, com a cervical levemente em extensão;
Ajuste o computador e a cadeira para os olhos estarem alinhados à altura da tela, o máximo possível;
Mantenha uma alimentação saudável, para evitar a obesidade, pode é um dos fatores de risco para problemas na coluna;
O mais importante é sempre ter em mente que o estilo de vida adotado no presente, vai definir o futuro.