Os idosos necessitam de maior atenção por aqueles que os cuidam, isso porque podem passar por situações de fragilidade e debilidade, apresentando piora súbita ou até mesmo acidentes. Sendo assim, as emergências requerem ações imediatas, na tentativa de minimizar ao máximo as complicações e riscos para o idoso.

Segundo o Estudo Longitudinal de Saúde dos Idosos Brasileiros, sete em cada dez idosos sofrem de ao menos uma doença crônica. A mais comum é a hipertensão, seguida por dores na coluna, artrite, depressão e diabetes. Para evitar esses problemas, é necessário inserir na vida dos idosos hábitos saudáveis, como ter uma dieta balanceada e praticar exercícios físicos.

Separamos quatro problemas clínicos de emergência mais comuns nessa fase da vida:

Acidentes de trânsito, queimaduras, quedas.

Nesses casos, os cuidadores devem observar se houve alguma deformidade, dor intensa ou incapacidade de movimentação, o que pode ser fratura. Neste caso, o responsável deve evitar movimentar a pessoa e chamar o serviço de emergência o quanto antes.

Doenças cardiovasculares.

Síndromes coronarianas, insuficiência cardíaca congestiva descompensada, arritmias, síncope.

Doenças neurológicas

Esquecimento, tristeza e falas desconectadas são grandes medos dos parentes. É isso que o Alzheimer e outras demências fazem com os idoso. Essas doenças acometem mais de 4% dos idosos no país.

“A hipertensão arterial é uma doença muito frequente e as pessoas idosas são mais sensíveis a essa elevação da pressão e podem apresentar sequelas piores, como o AVC. O responsável deve realizar a aferição da pressão arterial. Ao constatar uma elevação destoante da pressão arterial, deve chamar o serviço de emergência o mais rápido possível”, disse o Dr. Antonino Eduardo, Gerente Médico do Hospital Badim.

Infecções

A pneumonia, por exemplo, é muito comum em idosos acamados. Ela pode ser prevenida com simples vacinas de combate à gripe.

“As pneumonias são uma das principais causas de internações hospitalares entre os idosos. É necessário monitorar a tosse, a existência de expectoração amarelada, febre, dor no peito e falta de ar. Caso haja suspeita, tem que encaminhar o paciente direto para a emergência”, concluiu o Dr. Antonino.