Com o clínico geral Antonino Eduardo Neto

Há até pouco tempo, a fibrose cística era considerada uma doença da infância, mas o aumento da longevidade estendeu o distúrbio para as faixas de idade mais avançadas. Essa nova realidade está exigindo dos especialistas um olhar mais atento ao diagnóstico e tratamento do problema, que em indivíduos adultos apresenta características clínicas diferenciadas. O tema é destaque nesse mês, no âmbito da campanha nacional Setembro Roxo, de Conscientização sobre a Fibrose Cística.nike air jordan 11 cool grey
the wig shop
mens nike air max
adidas yeezy boost 350 v2

cheap nfl jerseys

best sex toys for couples
team jerseys
cheap adidas shoes
adidas yeezy slides onyx
sex toy stores
nike air max 270

A fibrose cística é uma doença genética crônica e congênita, ou seja, a pessoa nasce com a disfunção. Ela também é conhecida como ‘Doença do Beijo Salgado’ ou ‘Mucoviscidose’. O Relatório de Recomendação para Fibrose Cística, divulgado recentemente pelo Ministério da Saúde (MS), comprova um dado que já vem sendo observado pelos médicos: a maior incidência da enfermidade entre jovens. O levantamento mostra que a quantidade de brasileiros com idade igual ou superior a 18 anos portadores da fibrose cística responde por 25% do total de casos, desde o início da série histórica em 2018.

Como a doença age no organismo

A fibrose cística afeta principalmente os pulmões, os pâncreas e o sistema digestivo. “A sua gravidade e sintomas variam de acordo com o acometimento desses órgãos. O diagnóstico deve ser feito na infância, por profissionais especializados”, explica o clínico geral e gerente médico do Hospital Badim (RJ), Antonino Eduardo Neto.

O médico detalha de que forma a fibrose cística age no corpo. “No portador de fibrose cística, o muco que transita pelos pulmões, duto pancreático e intestinal torna-se 30 a 60 vezes mais viscoso, espesso, gerando um ambiente propício ao acúmulo de bactérias, germes e, assim, acontecem as infecções de repetição e outras doenças que acometem os pâncreas e o intestino”.

Sintomas

Antonino Eduardo afirma que os sintomas mais comuns da doença estão relacionados às alterações de crescimento, à presença de infecções respiratórias de repetição, à dificuldade de ganho de peso, a diarreias constantes, ao suor mais salgado, à tosse persistente, a chiados no peito e ao surgimento de pólipos nasais.

“É desencadeada uma sequência de sintomas. Pelo fato de o paciente não fazer uma absorção adequada dos nutrientes, ele não consegue ganhar peso, apesar de alimentar-se adequadamente. Ela também passa a evacuar muitas vezes ao dia e as fezes são volumosas, gordurosas e com odor forte, geralmente. O que também não ajuda no ganho de peso e acaba sendo uma porta aberta para outros problemas de saúde”, destaca o médico.

Tratamento

O médico esclarece que não há um tratamento específico para a fibrose cística e que os cuidados variam de acordo com o grau de acometimento dos órgãos, devendo ser feitos por meio do acompanhamento clínico, medicamentoso e fisioterápico. A abordagem terapêutica mais comum inclui antibióticos, higiene das vias aéreas, exercícios, mucolíticos, broncodilatadores, oxigênio, agentes anti-inflamatórios e suporte nutricional.

“As medidas gerais de controle devem ser feitas por meio de uma agenda de cuidados que precisa ser levada à sério pelo paciente, com o uso de medicamentos indicados pelos especialistas e fisioterapia. Os melhores resultados vêm nos portadores que têm a ajuda familiar e de uma equipe multidisciplinar”, destaca o especialista.