Com o ortopedista Pedro Badim

A osteoporose tem como característica a diminuição progressiva e alterações na massa óssea, o que eleva o risco de fraturas. Silenciosa, a doença, na maioria dos casos, só é descoberta depois da primeira fratura por fragilidade. “Após uma fratura osteoporótica, o paciente que não é encaminhado para tratamento tem risco aumentado de uma nova fratura. Por isso a importância da densitometria óssea, que é o exame de rastreamento dessa doença, que pode se tornar até incapacitante e fatal”, destaca o ortopedista do nosso Hospital, Pedro Badim.

De acordo com a Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (ABRASSO), o problema atinge 10 milhões de brasileiros e somente 20% sabem ter a doença. A cada ano são cerca de 2,4 milhões de fraturas decorrentes da osteoporose e desse total, 200 mil pacientes não resistem às fraturas.

Pedro Badim considera a informação a maior arma contra o avanço da osteoporose. “É fundamental alertar o público que as fraturas espontâneas ou decorrentes de mínimo trauma após os 50 anos, podem ser decorrentes da osteoporose. Há necessidade de uma investigação imediata do caso para que se tenha um diagnóstico precoce e o início do tratamento específico, que é fundamental para evitar complicações”, explica o médico.

O estilo de vida saudável, com a prática regular de atividades físicas, alimentação adequada e a exposição ao sol nos horários recomendados pelos médicos são as melhores formas para prevenir a osteoporose. “O sedentarismo é um fator de risco para osteoporose. A prática regular de exercícios físicos age no ganho de massa muscular e na prevenção de quedas. Esse hábito, associado à ingestão adequada de alimentos ricos em cálcio, como o leite e seus derivados, além da reposição de vitamina D, são o melhor caminho para manter a saúde dos ossos”, destaca o ortopedista.