Com o urologista Celso Dantas
Dia 8 se comemora o Dia Internacional das Mulheres, mas em março há outra data que também chama a atenção: o Dia Mundial da Incontinência Urinária (14), um dos problemas mais comuns do trato urinário e que atinge mais o público feminino.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, uma a cada três pessoas com mais de 60 anos é portadora de incontinência urinária, devido à queda nos níveis hormonais, a perda da força muscular e as alterações na bexiga. Apesar de mais comum em mulheres, o problema também pode afetar homens. Porém, muitas pessoas não conseguem admiti-lo por vergonha, já que a doença se caracteriza pela perda involuntária de urina pela uretra. Mas quando perceber que as perdas de urina começam a ser uma doença?
O nosso urologista, Celso Dantas, explica que “qualquer que seja a quantidade de urina que o paciente perdeu, ainda que sejam algumas gotas, é considerada incontinência urinária. Mesmo que esse problema não cause riscos à pessoa, quando o paciente se isola e não tem mais vontade de fazer as atividades que fazia antes por causa desse distúrbio, é preciso que ele procure o consultório do urologista”, alerta o médico.
Mas será que é possível prevenir esse quadro? Confira as recomendações do nosso especialista: “Um dos passos é manter o seu peso equilibrado, uma vez que a obesidade é um fator de risco para o desenvolvimento da incontinência. Evite o consumo de alimentos que contenham cafeína, a substância pode funcionar como um irritante para a bexiga”, aconselha. O urologista diz que as gestantes têm propensão a desenvolver incontinência. ”A realização de fisioterapia pélvica reduz as chances do problema”, complementa.
Não deixe que a incontinência atrapalhe sua rotina, procure o especialista para um diagnóstico completo; somente ele vai poder identificar o tipo de perda urinária que você apresenta e indicar o melhor tratamento.