Com a mastologista Tainara Miranda

No mês de fevereiro, duas datas destacam-se pela extrema importância para a saúde, especialmente da mulher: o Dia Mundial do Câncer (4) e o Dia Nacional da Mamografia (5). Por isso, o período é propício à conscientização do público feminino sobre a relevância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. “É fundamental manter em dia os exames de rastreamento de câncer, no caso da mama, a mamografia é o exame de escolha. Por diagnosticar o tumor precocemente, ela reduz a taxa de mortalidade por câncer de mama em até 30%”, comenta a nossa mastologista, Tainara Miranda.  

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a previsão é de que aproximadamente 74 mil novos casos da doença sejam registrados a cada ano até 2025. “É importante destacar que em cerca de 70% dos casos, o câncer de mama não tem relação com histórico familiar ou mutações genéticas”, destaca a mastologista. Diante desse cenário, a médica enfatiza a importância de as mulheres minimizarem os riscos da doença, adotando um estilo de vida saudável, evitando hábitos associados aos fatores de risco desse tipo de câncer, como obesidade, sedentarismo, tabagismo e consumo excessivo de álcool.

A mastologista destaca ainda que o diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de cura, enquanto a detecção em estágios mais avançados está associada a taxas mais elevadas de recidiva local e metástase. “A recomendação da Sociedade Brasileira de Mastologia é de que as mulheres com 40 anos ou mais realizem a mamografia anualmente. Nos casos de pacientes de alto risco, o rastreamento inicia em idade mais precoce, podendo ser associado à ressonância magnética. No caso de pacientes que têm histórico familiar de câncer de mama ou ovário, a consulta com o especialista é fundamental para avaliar o risco de forma individualizada”, diz a especialista.